The Hellacopters – “Overdriver” (2025)
Nuclear Blast Records | Shinigami Records
#ClassicRock #PunkRock #RockNRoll #GarageRock
Para fãs de: Graveyard, Danko Jones, Beatles, Rolling Stones, Cheap Trick
Texto por João Paulo Gomes
Nota: 8,0
Três anos após o ressurgimento da banda, depois de um hiato de quatorze anos, os suecos do Hellacopters estão de volta, comemorando o aniversário de trinta anos da banda. Gravado no Strawberry Studio e no The Honk Palace, “Overdriver”, o primeiro álbum produzido inteiramente por Nicke Andersson, tem tudo o que se espera dos Hellacopters: alta energia, groove, cinismo, fascínio, classe, alvoroço e muitas guitarras estrondosas.
Em seu nono álbum, Nicke Andersson (vocal e guitarra: Entombed, Imperial State Electric, Lucifer), Anders “Boba” Lindström (guitarra e teclado: Diamond Dogs), Rudolf “Dolf” DeBorst (baixo: Imperial State Electric, The Datsuns) e Robert Eriksson (bateria: The Wild Kings, Last Crusade) se revestem com a indumentária típica dos anos setenta e com a bagagem urgente do punk rock para levar o ouvinte por uma jornada, com refrões “larger than life” e guitarras magníficas, que, depois de iniciada, dificilmente será esquecida.
A “daytrippiana” “Token Apologies”, a temperamental “Don’t Let Me Bring You Down”, a comovente “(Don’t Wanna Be) Just a Memory”, o garage rock de “Wrong Face On” e “Faraway Looks”, o blues de “The Stench” e a “épica” letra “springsteeniana” de “Leave a Mark” mostram que “Overdriver” pode não ser tão cru e desafiador como os álbuns do início da carreira da banda, mas não tem sequer uma música ruim.
