Baú Metal Na Lata cap.1: Triumph, Hard Rock do Canadá

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Baú Metal Na Lata cap.1: Triumph, Hard Rock do Canadá

Antes de mais nada, é necessário uma breve explicação sobre o assunto do quadro Baú Metal na Lata. O mesmo falará de bandas, que embora já encerraram suas atividades, jamais vão sair da mente de seus fãs. Ao propósito de estreiar em grande estilo, o power trio canandense de Prog/Hard Rock, Triumph, será o homenageado.

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Baú Metal Na Lata: Triumph, o início de tudo

Essa história teve início na cidade de Toronto/Ontario no ano de 1975. Após algumas mudanças de formação, Rik Emmett (vocal e guitarra), Mike Levine (baixo, teclado e vocal de apoio) e Gil Moore (vocal e bateria), enfim, se solidificaram como o line-up clássico do Triumph. O debut homônimo veio logo depois, no ano seguinte. As faixas “24 Hours a Day”, “Be My Lover”, assim como “Blinding Light Show”, já monstravam que os jovens músicos canadenses não estavam de brincadeira. No ano seguinte, o segundo disco “Rock & Roll Machine” conduziu a música do trio a uma sonoridade ainda mais progressiva.

“Just a Game”, e o primeiro sucesso

Com o lançamento de “Just a Game”, em 1979, Triumph alcançou o sucesso pela primeira vez. Como resultado, disco de platina no Canadá e de ouro nos Estados Unidos da América. Além disso, o fantástico single “Lay It on the Line”, que também foi tema de videoclipe, tornou-se um dos maiores hits da banda. Contudo, o melhor ainda estava por vir.

“Progressions of Power”, um importante disco de transição para a melhor fase do Triumph

Ainda que o quarto full lenght do Triumph, “Progressions of Power”, não alcançara o mesmo sucesso de “Just a Game”, conquistando somente disco de ouro caseiro, ele foi importante para que o trio se preparasse para a melhor fase de sua carreira. Afirmo isso, pois “Allied Forces”, de 1981, é considerado por muitos fás como o mais importante disco do Triumph, além de que, levou disco de ouro do Canadá e platina nos Estados Unidos da América. Sua faixa título, “For For Your Love”, “Magic Power” e, da mesma forma, “Fight the Good Fight”, tornaram-se músicas obrigatórias em todas as turnês posteriores.

Certamente, “Never Surrender”, 1982, não conseguiu repitir o mesmo êxito de seu antecessor, mesmo com canções que funcionavam no palco como “A World of Fantasy”, “When The Lights Go Down”, a faixa título e “Writing on the Wall”. Mas é claro que sim, o registro vendeu muito bem. Entretanto, por causa desse disco, Triumph foi escalado para o Heavy Metal Day do Us Festival de 1983, ao lado de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Mötley Crüe, Quiet Riot e Van Halen. A saber, Heavy Metal Day aconteceu em 29/5/1983, em San Bernardino, na California.

Encerrando a fase dourada da carreira do Triumph, seu sétimo álbum completo, “Thunder Seven”, contou com Eddie Kramer (Led Zeppelin, Kiss, etc…) como produtor. Temos aqui, a melhor produção de estúdio da carreira do power trio. Os singles “Spellbound” e “Follow Your Heart”, principalmente, fizeram com que a banda conseguisse mais uma vez, platina em sua terra natal e ouro no país vizinho. Aliás, “Thunder Seven” tem uma peculiariedade, Rik Emmett e Gil Moore dividem as vozes principais dentro de algumas faixas, “Follow Your Heart” e “Killing Time”. Emmett e Moore sempre revezaram as músicas nos álbuns, porém nunca haviam feito isso dentro de uma mesma música antes.

Baú Metal Na Lata: Fase Hard Rock/AOR, Rikk Emmett deixa a banda

Com a sequência de lançamentos, “The Sport of Kings” (1986) e “Surveillance” (1988), a carreira do Triumph, inegavalmente, entrou em baixa. Os álbuns até venderam bem no Canadá, mas fracassaram nos Estados Unidos, principal consumidor do trabalho da banda.

Em 1988, Rikk Emmett decide deixar o trio. Em seu lugar, em 1992, entra Phil X, que não cantava. Ou seja, Gil Moore assumira sozinho as vozes principais do Triumph.

Ainda em 1992, Triumph lançou seu décimo e último álbum, “Edge of Excess”. Ainda que ele apresente um Hard Rock agradável aos ouvidos, não foi bem recebido pelos fãs, assim sendo, a banda anunciou o encerramento de suas atividasdes após sua turnê, em 1993.

Reuniões

Após o encerramente de suas atividades em 1993, Triumph se reuniu duas vezes, uma em 2008, tocando no Sweden Rock Festival e em Rocklahoma, e a outra aconteceu em 2019, no estúdio da Metal Works, para 300 superfãs, tocando “When The Lights Go Down” (“Never Surrender”), “Magic Power” (“Allied Forces”) e “Lay It On The Line” (“Just a Game”).

Como assim, você ainda não conhece Triumph? Se não conhece, clique em todos os links a compense o tempo perdido. Aguarde o próximo capítulo do quadro Baú Metal Na Lata.

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