Therion – “Vovin” (1998) (Relançamento 2025)

Therion-Vovin
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Therion – “Vovin” (1998) (Relançamento 2025)

Nuclear Blast | Shinigami Records
#SymphonicMetal #OperaticMetal

Para fãs de: Blind Guardian, Epica, Nightwish

Texto por Luiz Gustavo Santos

Nota: 10

Com mais de 35 anos de estrada, e ainda em grande fase (vide nossa última resenha), o Therion é sem sombra de dúvidas uma das bandas mais diferentes, criativas e influentes da história do Metal. E os anos 90 foram o ápice dos suecos em termos de inovação.

“Vovin”, lançado originalmente em 1998, é um grande exemplo disso, e possivelmente o melhor disco da belíssima discografia dos caras. Uma verdadeira aula de como juntar o Heavy Metal com a música erudita, algo pisado e repisado por centenas de bandas desde então. Uma obra absolutamente imersiva, empolgante, épica e impossível de ouvir uma vez só. Gravado com uma orquestra real, além dos já tradicionais corais, trata-se certamente de um divisor de águas na carreira do Therion e do Metal Sinfônico em si.

O álbum começa pela clássica “The Rise of Sodoma and Gomorrah”, que traz uma base clássica que podia perfeitamente ser de Vivaldi, além de lindos corais e belas melodias de guitarra. Na sequência, “Birth of Venuns Illegitima” é mais um clássico do Therion, trazendo uma levada mais Hard Rock, além de momentos mais introspectivos. Completando a irretocável trinca de abertura, “Wine of Aluqah” é mais rápida e de pegada mais metalzão, com marcantes linhas vocais das sopranos.

Dentre as minhas prediletas estão ainda “The Wild Hunt”, outra com peso e levada acelerada, com direito a alguns vocais rasgados, além de “The Opening” / “Morning Star”, conectando uma bela intro orquestrada, em que se destacam os violinos, com uma faixa cadenciada e de atmosfera progressiva.

Mas é claro que este é um álbum que está completamente acima de uma ou outra faixa. Trata-se de uma obra homogênea e coesa, feita para se ouvir de cabo a rabo (algo raro hoje em dia), cuja complexidade aumenta a cada ouvida. Certamente não é algo para se explicar em poucas linhas. Portanto, (re)ouça essa belezinha quantas vezes puder e seja feliz!

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