Baú Metal Na Lata 6: Memento Mori, Prog/Doom Metal da Suécia
Em Estocolmo, capital da Suécia, em 1992, nasceu Memento Mori, banda que certamente poderia estar entre os principais nomes do Doom Metal daquele país, não fosse sua curtíssima duração. A princípio, o guitarrista/tecladista Mike Wead (King Diamond e Mercyful Fate) recrutou Nikkey Argento (guitarra e vocal), Marty Marteen (baixo), Snowy Shaw (bateria e vocal) e, o ex-Candlemass, Messiah Marcolin, (vocal) para o primeiro line-up do quinteto, cuja sonoridade mesclava Prog e Doom Metal. Essa reunião, já em 1993, rendeu o debut “Rhymes Of Lunacy”. Em seguida, em 1994, veio mais um álbum completo, “Life, Death and Other Morbid Tales”. O tecladista Miguel Robaina passou a fazer parte da formação, fazendo com que Memento Mori se tornasse um sexteto a partir daí.
O vocalista Kristian Andrén ocupou, temporariamente, o lugar de Messiah Marcolin e desse modo nasceu, em 1996, “La Danse Macabre”, terceiro registro da banda de Estocolmo. Memento Mori guardava sua melhor cartada para o seu disco de despedida, já que “Songs for the Apocalypse Vol IV” (1997), que contou com o retorno de Messiah Marcolin, é sua obra prima absoluta. São sete poderosas canções inéditas, além do cover de “Animal Magnetism” do Scorpions, que covenhamos, parece que nasceu para ser Doom.
Infelizmente, logo após o lançamento de “Songs for the Apocalypse Vol IV”, a banda anunciou o encerramento de suas atividades. O mundo do Doom Metal poderia ser ainda melhor se o legado Memento Mori tivesse continuado a crescer. Porém, infelizmente, eles só deixam saudade para quem teve a oportunidade de apreciar o seu ótimo trabalho.
