Evergrey – “A Heartless Portrait (The Orphean Testament)” (2022)
Napalm Records
#ProgressiveMetal, #ProgressivePowerMetal
Para fãs de: Haken, Kamelot, Seventh Wonder
Nota: 9,0
Balanceando certa dose de peso com lindas linhas melódicas, o Evergrey vem se consolidando, já há quase 3 décadas, como um dos maiores nomes do Prog mundial, ajudando a moldar a cena europeia do estilo. Esse é o décimo terceiro disco de estúdio dos suecos, e surge pouco mais de um ano após seu antecessor, mostrando que os caras estão com a criatividade em dia. E olha que no meio disso ainda rolou um lançamento ao vivo.
É um álbum que abrilhanta essa já produtiva carreira. Assim como em “Escape of the Phoenix” (2021), a banda coloca um pouco mais de punch e agressividade em seu som, o que a meu ver é um ponto positivo em relação aos trabalhos lançados na década de 2010. Basta ouvir a excelente “Save Us” (veja o clipe abaixo) pra perceber que a pegada é bem firme, com destaque para o trabalho do batera Jonas Ekdahl. Essa música, aliás, já merece figurar entre os grandes clássicos da banda.
Na sequência, “Midwinter Calls” mantém o nível e a energia lá em cima, além de trazer um refrão super marcante. Outro destaque é “Call of the Dark”, essa mais cadenciada, e “Blindfolded”, outra faixa direta e pesada. Pra sair um pouco das faixas mais óbvias, devo destacar também “The Great Unwashed”, que tem uma levada simples, porém um tanto diferente das fórmulas normalmente utilizadas.
No geral, temos um disco em alto nível, com o padrão Evergrey de qualidade, certamente agradável aos ouvidos de sua grande base de fãs. Além disso, é um álbum fácil de gostar logo no primeiro play, o que é fundamental para conquistar novos admiradores na geração atual. Recomendo!
Luiz Gustavo Santos
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