Hammerfall – “Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken” (2005) (Relançamento 2024)

Hammerfall - Chapter V
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Hammerfall – “Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken” (2005) (Relançamento 2024)

Nuclear Blast Records | Shinigami Records
#PowerMetal #EpicPowerMetal

Para fãs de: Primal Fear, Freedom Call, Helloween

Texto por Will Menezes

Nota: 6,0

Pessoalmente, a parte mais interessante em ouvir relançamentos é comparar o sentimento da audição hoje em dia, com a memória dos sentimentos na ocasião do lançamento original. É uma boa forma de ver o quanto caminhamos e evoluímos. O Hammerfall é uma banda que guarda sua importância pelo pioneirismo no cenário do power metal, e teve seu valor inquestionável contribuindo com os fundamentos do gênero na década de noventa, onde o thrash/black imperavam.

Os suecos tiveram uma carreira de muitos altos e baixos até aqui, sempre apostando no power metal mais direto e objetivo, muitas vezes genérico, com canções em que o refrão é o centro gravitacional, construídos com o intuito de soarem épicos ao vivo. Nesse contexto, “Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken” é um álbum que não traz nada de realmente novo ao estilo. Lançado após um álbum que não agradou tanto a crítica (“Crimson Thunder” – 2002), esta obra teve mais o papel de reforçar a identidade da banda e trazê-la de volta ao seu centro de equilíbrio, do que ser realmente inovador.

O álbum completa todo o checklist de um disco padrão do Hammerfall: power metal bastante clichê do tipo “ame ou odeie”, letras pomposas falando sobre si mesmos como guerreiros, refrães grudentos para o público cantar junto, uma música com “Hammer” no nome (“Hammer of Justice”), uma power ballad (“Never, Ever”), e uma música que funciona como um chamado à guerra (“The Templar Flame”). O álbum tem grandes destaques, como “Blood Bound” (apropriadamente escolhida como primeiro single) e “Fury of the Wild”, que se erguem da mediocridade genérica como composições dignas de alguma memória, mas nada que eleve o álbum a patamares notáveis.

Assim, após três primeiros álbuns notáveis, a banda tropeçou ao continuar oferecendo “mais do mesmo”. Apesar de um pouco melhor que o “Crimson Thunder”, este quinto álbum se manteve numa zona de conforto morna demais para uma carreira em longo prazo.

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