In Flames – “Foregone” (2023)

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In Flames – “Foregone” (2023)

Nuclear Blast | Shinigami Records
#MelodicDeathMetal #HeavyMetal #Metal

Para fãs de: Soilwork, The Halo Effect, Dark Tranquillity

Nota: 8,5

O In Flames surgiu criando um novo estilo. Isso é inegável. O início da carreira do grupo é primoroso, com álbuns importantes e que moldaram um cenário juntamente com outras bandas da Suécia. Sem dúvidas que o In Flames foi a que alcançou maior destaque e, com isso, tenha cometido alguns deslizes em sua carreira. Se a banda não possui álbuns ruins em sua discografia, também podemos dizer que alguns desses trabalhos não correspondem a toda criatividade e genialidade que a turma de Anders Fridén e cia. Mas recentemente, o grupo parece ter retomado, não aquela sonoridade dos primeiros trabalhos, mas sua identidade e isso se torna mais nítido e perceptível em “Foregone”, novo trabalho da banda lançado por aqui pela Shinigami Records/Nuclear Blast Records.

A bela “The Beggining of All Things” nos prepara para um álbum repleto de riffs marcantes e vocais precisos. Se não temos o bom e velho IN Flames de antigamente, a faixa seguinte “State of Slow Decay”, nos mostra que temos o bom In Flames de agora! Uma pegada intensa e atual direciona a faixa que resgata o peso de outrora. Assim como “Meet Your Maker”, com Anders Fridén muito bem colocados e as guitarras de Björn Gelotte e Chris Broderick alinhadas e coesas. Aliás, a entrada de Broderick parece ter dado um novo gás ao grupo! “Foregone pt.1” e “Foregone pt.2” se completam, buscando, principalmente na segunda parte, a melodia tão recorrente à carreira da banda.

“Foregone” é um álbum que vai agradar aos fãs da banda, pois faixas como “Pure Light of Mind”, que traz uma levada mais atual do grupo, cercada de um tom mais “comercial”, contrastam com pedradas como “The Great Deceiver”, pesada e com as guitarras de Broderick comprovando sua classe e categoria, e “Become One”, que fecha o álbum com uma pegada veloz, pesada e intensa. Como dito anteriormente, se não temos o velho In Flames de volta, temos uma banda que soube reincorporar seus melhores momentos, esquecendo de vez as nuances mercadológicas, dando espaço para aquilo que sempre soube fazer de melhor: música de qualidade!

Sergiomar Menezes

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