Overload Beer Fest
Bandas: Blasthrash, Surra, DFC, Ratos de Porão, Tankard e Overkill
Local: Carioca Club Pinheiros, São Paulo/SP
Data: 03/02/2019
Produção: Overload
Assessoria: The Ultimate Music
Texto e videos por Johnny Z.
Fotos por Johnny Z. e Fabrício Pereira
Juntar Thrash Metal, Crossover, Hardcore e Cerveja é basicamente a suruba que todo fã gostaria de participar. A Overload não só acertou na escolha das bandas, como também mostrou como se deve fazer um festival de primeiro mundo. O melhor de tudo é os fãs abraçaram de uma forma esse festival que o Carioca Club já estava quase que lotado logo na segunda banda do evento. Tínhamos muitas variedades de cervejas artesanais (precinho salgado, viu produção!!!), mas eis aqui o primeiro ponto negativo do festival. Secou a cerveja no Carioca! Acabou tudo rapidamente em questão de 2 horas, sobrando só lá no camarote as marcas mais conhecidas mesmo. Ô bando de bêbado (risos). O segundo ponto negativo, não por culpa da produção, mas sim da casa foi o ar condicionado que não aguentou tanta gente e simplesmente morreu no show do Ratos de Porão. O Carioca Club já tem uma fama de estufa, mas esse dia com o calor que fazia la fora, mostrou como deve ser a sauna do diabo.
Infelizmente, acabei perdendo a apresentação dos thrashers paulistanos do Blasthrash. Queria muito vê-los, mas por culpa de alguns imprevistos particulares acabei chegando quando a banda já tinha encerrado seu show. Uma pena, mas alguns amigos da imprensa me contaram que foi um excelente show, com som impecável e o público agitando como loucos. Não sou de perder nenhuma atração em shows ou festivais, mas esse não consegui chegar a tempo. Fica aqui minhas desculpas à banda/músicos, produtores e aos leitores pelo ocorrido.
Setlist Blasthrash:
Radiation Death
Nudity On TV
Violence Just For Fun
Fake News
On The Shores Of Uncertainty
Assassin
Possessed By Beer
Os santistas do Surra entraram no palco com seu Crossover/Hardcore/Punk, com letras afiadíssimas de ódio ao sistema cantadas em português, violento até o último suspiro da vítima agonizar vociferando “me mate rápido!”.
O som que saia dos PA’s, principalmente da guitarra de Leo Mesquita, também vocalista, era tão alto, nítido, cristalino e estupidamente pesado que fui obrigado a ir um pouco mais para trás pois meus ouvidos estavam explodindo. Sério, não é “nutellismo” de minha parte não, mas porra, ficar surdo aos 42 anos de idade não está nos meus planos (risos).
Pude constar que, além de serem uns lunáticos no palco, a banda já conta com uma grande base de fãs. No meio da pista só se viam rodas e mais rodas, gente cantando todas as letras insanas da banda, uma verdadeira faixa de Gaza em pleno Carioca Club. Podem falar o que quiserem, os mais velhos sempre olham essas coisas e falam “merda” ou “riem”, mas adorariam estar lá no meio quebrando tudo. Isso é um fato! Eu adoraria se minha coluna permitisse (risos).
Foram em torno de 30 minutos no palco de porradaria beirando níveis estratosféricos de pura energia, ódio máximo e vontade de socar até a própria mãe. Baita show! Confesso que conhecia a banda de nome só, mas vou atrás do material deles, pois gostei muito! Façam o mesmo, pois os caras ARREGAÇAM!
Setlist Surra:
Intro
Não Escolha
Peso Morto
Tamo na Merda
Parabéns aos Envolvidos
Sua Vez
Arquitetos da Desgraça
O Peso da Responsabilidade
Daqui pra Pior
7 a 1
Embalado pra Vender
Merenda
Ditadura
Vinte cinco anos de banda e os brasilienses do D.F.C continuam “desgraçados” como sempre! Regados a muita cerveja, principalmente o vocalista Túlio que várias vezes “precisou” se hidratar com o suco de cevada deram uma aula no palco! Falar o que desses caras? Vi eles surgirem com os excelentes álbuns “Tchan Nan Nan Nan Nan” (1994) e “Igreja Quadrangular do Triângulo Redondo” (1995), e de lá para cá muitas outras porradarias nos brindaram nesses 25 anos bem comemorados.
Da mesma forma que o Surra, entraram na maior energia, literalmente soltando os cachorros mesmo. Som de primeiro mundo, alto da mesma forma, mas no bom português: Bom pra caralho! Os riffs de Miguel eram como uma metralhadora! O interessante do D.F.C é que é uma mistura de Ratos de Porão da fase “Brasil”, aquela bem Crossover mesmo, com Suicidal Tendencies, ainda mais com Túlio agitando e correndo pelo palco igualzinho Mike Muir. Coloque nisso o boné, bandana e etc. Então, não me levem a mal, mas o D.F.C é, pra mim, o nosso Suicidal Tendencies, ok?
Que energia que esses caras passam para o público. Não dá para ficar sentado e a vontade de dar uma voadora no primeiro que passar na frente era grande. Se meus ouvidos já estavam apitando no Surra, aqui então só aumentou o zumbido. E olha que eu fui mais para trás. Velho é foda (risos).
Os “discursos” de Túlio antes de cada faixa eram motivo de muitas risadas, o cara é realmente um showman! Show é isso, mostrar e passar alegria ao público. Ter uma posição política é válido em suas letras e vida pessoal, mas não escancará-la/pregá-la em discursos extremistas públicos, para não acabar ocasionando briga no meio da plateia, sempre será o ideal. Saber se portar num palco é coisa para poucos, independente de posição política, gosto ou crença.
O respeito vem acima de tudo e isso veio a prova quando uma garota no meio da plateia foi até a beira do palco contar ao vocalista que no meio das rodas estavam abusando ou perdendo a noção com as garotas lá no meio. Túlio deu seu sermão de forma amigável (eu não teria esse espírito elevado, palmas para ele), e a galera (acho) que se comportou depois.
Mais um excelente show, com todos instrumentos super audíveis e que fez o público (novamente) se matar na pista. Destaques para as trocentas faixas que tocaram seguidas uma atrás da outra por terem tempos curtíssimos de duração, mas cito “Todos Eles Te Odeiam”, “Petróleo Maldito”, a fofa (risos) “Vai se Fuder no Inferno”, “Respeito é Bom e Conserva os Dentes”, “Vou Chutar Sua Cara” e a “balada” romântica em homenagem à onde eles vem (Brasília) “Cidade de Merda”, que foram “assassinas de gente” nesse dia. Em torno de 45 minutos de show, mais de 35 músicas!!
Façam um bem a vocês mesmos, se o D.F.C for tocar na sua cidade, vá! Seja lá o buraco que for e já deixe marcado uma fisioterapia, pois você vai precisar!
Setlist D.F.C:
Intro
Pau no Cú do Capitalismo em Posições Obscenas
Lucro é o Fim
Eu Não Preciso do Sistema
Só Tem Merda na TV
Eles Querem Te Controlar
Todos Eles Te Odeiam
O Vírus do Peculato
Pobre Coitado
Venom
Não São Casos Isolados
Conversa Para Boy Dormir
O Mal da Liberdade
Punk Ou Panqui
Possuído Pelo Cão
Hidelbrando Chainsaw Massacre
Petróleo Maldito
CPMF
Censura
Corroído Pelo Ódio
Cidade de Merda
Dirty Sanchez
Demônio da Fé Crista
Vai se Fuder no Inferno
Roleta Russa
Existência Ignóbil
Franchising
Querida Sogra
P.A.T.A.M.O.
Inferno Na Terra
Cuspindo no Sagrado
Respeito é Bom e Conserva os Dentes
O Caguete
Há Males que Vem para Pior
Vou Chutar Sua Cara
Quadrilha de Sádicos
Guilhotina
Molecada 666
Depois do Surra e D.F.C, fortemente influenciados pelo Ratos de Porão, eis que o próprio surge no palco. Já tive o prazer de assistir inúmeros shows da banda, em várias ocasiões e fases, mas confesso que esse foi um dos melhores. Tanto em termos de setlist quanto som, tivemos uma ode à violência em doses cavalares.
Achei que eles iriam tocar o álbum “Brasil” (1989) na íntegra, já que o mesmo completa 30 anos de existência, mas João Gordo (vocal) no palco explicou que ainda estavam ensaiando o material e que em março desse ano começariam essa turnê de aniversário. Mas mesmo assim nada mais que seis faixas desse clássico foram apresentadas como “palhinha” para os felizardos presentes.
Os ânimos estavam a mil, adrenalina transbordando pelas ventas e a casa praticamente lotada, fizeram com que esse show tenha sido um dos melhores do dia. As rodas formadas na pista davam até medo e a possibilidade de dar merda ali era enorme. Vi de tudo, até gente levando voadora na cara, levantando e abraçando o “agressor” como se tivesse ganho um “bilete” premiado da mega sena (risos). Como sempre falo, são coisas que só o Metal nos proporciona (risos).
Uma enxurrada de clássicos e outras faixas mais recentes fizeram com que o show passasse num piscar de olhos. E como foi foda esse show! “Amazônia Nunca Mais”, “Lei do Silêncio”, “Farsa Nacionalista”, “Morrer”, “Crucificados Pelo Sistema”, “Herança”, “Beber Até Morrer”, “Crise Geral”, só para citar algumas, levaram o público ao delírio! Geralmente, bandas com um som mais visceral, rápido e sujo tendem a ter um som mais embolado em seus shows, mas aqui foi algo de se tirar o chapéu. Dava para se ouvir tudo perfeitamente. Altíssimo (ainda), diga-se, mas como eu digo “lindeza do papai”. Jão (guitarra) estava com o ódio encarnado, tocando como se estivesse dilacerando alguém a sangue frio, Juninho (baixo) pulando feito louco e Boca (bateria) arregaçando/espancando a bateria. Ao final do show todos, exceto João Gordo (esse não sai do lugar, como sempre), provavelmente se desidrataram. Aniquilação é a palavra que define esse show.
Sobre alguns comentários políticos de João Gordo e Juninho (esse ao final do show, bem como sua camiseta do MST) eu respeito, lógico, mas achei tudo totalmente desnecessário pelas razões que citei lá em cima. Não sou apoiador de azul, nem vermelho, nem do raio que o parta ok? Não me venha com “discursinho” militante aflorado para cima de mim. O que eu quero é que todos vão aos shows para que se divirtam e saiam ilesos. Talvez por conta do calor e do cansaço o pessoal meio que nem deu bola para essas coisas. Um comentário particular meu, João Gordo calado entre as músicas, e fora do palco, é um poeta.
Setlist Ratos de Porão:
Pensamentos de Trincheira
Estilo de Vida Miserável
Crocodila
Ódio
Amazônia Nunca Mais
Lei do Silêncio
Testemunhas do Apocalipse
Ignorância
Crianças Sem Futuro
Farsa Nacionalista
Morrer
Não Me Importo
Crucificados Pelo Sistema
Herança
Beber Até Morrer
Crise Geral
Uma longa espera para troca de equipamentos e eis que os thrashers alemães do Tankard entram no palco. Sim, jogo ganho! Para quem já teve o privilégio de assistir um show desses caras sabe disso e sabe o que esperar. Não tem novidade, é sempre “pau comendo”, cacetada atrás de cacetada, rifferama suja típica europeia e muita zoeira no palco. Alguns doidos até conseguiram subir e se jogar de volta na plateia, mas dessa vez foram bem poucos em comparação aos shows passados aqui. Creio que o público estava já bem cansado das rodas dos shows anteriores, mas isso não atrapalhou em nada, pois tiravam de forças sobrenaturais mais e mais energia. Como disse antes, a cerveja praticamente tinha acabado, sobrando só “groselha”, se é que me entendem (risos).
Outra dose de som impecável e no talo fez a apresentação contagiante do Tankard se tornar um rolo compressor, com todos cantando cada estrofe junto com Gerre (vocal). Falando em Gerre, o cara é uma figuraça! Canta correndo e brincando pelo palco como se fosse um cachorro de rua com fome e perdido dentro de um banquete, parecendo desorientado para lá e para cá, mostrando a barriga e batendo o microfone na pança o tempo todo, mas de um carisma e simpatia surpreendente. Poucos conseguem ter o carisma que esse cara tem e para descontrair jogava gelo no público direto de coolers de cerveja dispostos estrategicamente no palco!
Frank Thorwarth (baixo) é outro que não para de correr, de forma até meio patética, mas sua “estilingada” no baixo sempre é feroz! Andy Gutjhar (guitarra) é mais centrado, agita muito mas é bem mais focado/centrado na música e nos riffs. O peso que sai de sua guitarra sempre arregaça e aqui deu uma aula. Olaf Zissel (bateria), não brilhou mas fez seu arroz com feijão básico e eficiente, mas nem precisava fazer muito pois a qualidade de som, também, de sua bateria estava excepcional.
Os clássicos do grupo são sempre bem recebidos, mas confesso que algumas faixas mais recentes estão chegando ao mesmo patamar, como é o caso de “One Foot In The Grave”, “Rules For Fools”, “R.I.B (Rest In Beer”, “Pay To Pray” e principalmente “A Girl Called Cerveza” que o público literalmente quase se matou nela. “The Morning After”, “Zombie Attack” e “Die With A Beer In Your Hand” jamais devem sair do setlist da banda, pois se um dia o fizerem serão castigados por toda a eternidade. A única ausência que senti falta foi da faixa “The Beauty and The Beer”, uma pena que não a executaram.
Alias, um adendo, o final do show é digno de “processo judicial”, pois foi “criminoso” tocar “Chemical Invasion”, a já citada “A Girl Called Cerveza” e “(Empty) Tankard” na sequência. Sério, foi uma enorme covardia! (risos) Não tivemos “bizarrices” proporcionadas pelo público dessa vez como em outros shows da banda por aqui, quem esteve neles sabe o que estou falando, mas foi um baita show meus amigos! E não acabou por ai, pois ainda tinha muito mais por vir, só que do outro lado do Atlântico.
Setlist Tankard:
One Foot in the Grave
The Morning After
Zombie Attack
Not One Day Dead (But Mad One Day)
Rapid Fire (A Tyrant’s Elegy)
Rules for Fools
Die With a Beer in Your Hand
Minds on the Moon
R.I.B. (Rest in Beer)
Pay to Pray
Rectifier
Chemical Invasion
A Girl Called Cerveza
(Empty) Tankard
Pontualmente as 21hs, entram no palco os thrashers americanos do Overkill. Já na passagem de som pude identificar que o mesmo estava ainda mais alto, onde as guitarras realmente cortavam os nossos tímpanos e a bateria fazia com que nossos órgãos internos pulassem. Mas como reclamar disso se estava, novamente, impecável a equalização de tudo? Parabéns a todos envolvidos da produção e equipes de som, poucos festivais conseguem manter a qualidade lá em cima como esse. As famosas luzes verdes deram o ar da graça, e reparei que ultimamente a banda anda gostando muito de verde, não é? Já repararam nas capas dos últimos álbuns, dvds e etc?. Não sou palmeirense, antes que venham achar essa balburdia (risos).
Um show do Overkill é sempre aquela coisa: esteroides e anabolizantes puros. O peso cavalar e descomunal que a banda impõe no palco é coisa de gente grande e todas as bandas do estilo deviam se espelhar neles. Nunca nos decepcionam e isso é um fato. É como comprar um ingresso para assistir uma luta de algum lutador(a) de UFC contra o Jean Willys (risos). Bobby Blitz (vocal), com quase 60 anos de idade, parece um garoto no palco e é um dos melhores vocalistas de Thrash Metal de todos os tempos. Ninguém é louco o suficiente para negar ou contestar isso, pois é um fato, mas que eu reparei em um galão de oxigênio atrás dos amplificadores e ele toda hora indo lá, eu reparei sim! (risos) Brincou muito com o público, falou alguns palavrões em português, ensinados pelo “Kisser Clan” (Andreas Kisser e Yohan Kisser), que estavam presentes no backstage, agradeceu e elogiou muito o público numa simpatia ímpar.
O público agitou bastante, mas era latente que as energias estavam no negativo, então muitos apenas curtiram o show mais tranquilos. Claro que, rodas e mais rodas surgiram, mas a velocidade dentro delas era quase geriátrica.
Setlist bem montado, focado mais no início da banda até 1991, ou seja, contando com 90% de clássicos absolutos da banda e do estilo. Obviamente ninguém reclamaria, mas confesso que poderia ter faixas de álbuns como “W.F.O” e “Necroshine”, por exemplo. Faixas mais novas e que caíram no gosto do público fizeram bonito, como é o caso de “Mean, Green, Killing Machine”, que abriu o show como um chute na cara do público, a sensacional e cantada por todos “Ironbound”, “Goddamn Trouble” e até “Head Of A Pin”, faixa nova que sairá no novo álbum da banda, “The Wings Of War”, a ser lançado dia 22 de fevereiro agora e que já tivemos a oportunidade de nos deliciarmos com mais uma paulada da banda! Outro gigante que nunca decepciona!
Na faixa “In Union We Stand”, não resisti, fui lá para frente e constei que o Carioca Club, seus PA’s e todo o camarote em volta tremia! Parecia um mini terremoto, sem soar exagerado! Sentíamos as vibrações em cada corrimão, piso ou cadeiras. Coisa de louco!
“Rotten To The Core”! Mesmo com alguns problemas na guitarra base do simpaticíssimo Derek Tailer, que toda hora ia lá para trás tentar resolver com os roadies, não atrapalhou em nada, pois essa faixa nasceu clássica e nada nesse mundo vai estraga-la! Falando em Derek Tailer, o mancebo deve ter se “engraçado” como uma loira que estava no camarote, bem próximo dele (Derek fica no canto esquerdo do palco, visto do público), pois não parava de sorrir, falar e fazer caretas para lá. Vai saber (risos). Dave Linsk (guitarra) é um monstro! O cara fisicamente lembra muito Jon Schaffer do Iced Earth, e sua pegada idem, pois tem uma mão direita como poucos! Sem contar nos solos que simplesmente humilham qualquer um, desde aspirante até profissionais. Monstro!
D.D Verni (baixo), junto com Bobby, são os fundadores da banda e estão lá firme e fortes, fazendo uma das duplas mais poderosas do Thrash Metal. Seu baixo estilizado e estilo de tocar são únicos! Agora a “novidade”, Jason Bittner (baterista): Puta que me pariu! O cara tem quantos braços??? O aquecimento dele antes do show deve ser crossfit, pois o cara marreta seu kit de bateria com tanta força que a cada paulada sentíamos nosso estômago saindo pela boca. Impressionante! Fora a técnica do cara que, para mim, mostrou ser o melhor baterista que a banda já teve. A banda ganhou muito com sua entrada, principalmente nos bumbos duplos. “Fuck You”, com todos mostrando os dedos do meio, como de costume, encerrou essa outra aula de Thrash Metal e nos deixou com ouvidos zumbindo por dias! FUCK YOU! Tô nem ai! Thrash Metal é vida!
Setlist Overkill:
Mean, Green, Killing Machine
Rotten to the Core
Electric Rattlesnake
Hello From the Gutter
In Union We Stand
Coma
Infectious
Goddamn Trouble
Wrecking Crew
Head of a Pin
Hammerhead
Ironbound
Elimination
Fuck You (Subhumans)
Sonic Reducer (Dead Boys)
Fuck You (Reprise) (Subhumans)