Pallbearer – “Mind Burns Alive” (2024)
Nuclear Blast | Shinigami Records
#DoomMetal #HeavyMetal
Para fãs de: Paradise Lost, Khemmis, Electric Wizard
Texto por Caio Siqueira Iocohama
Nota: 7,5
A banda americana Pallbearer lança “Mind Burns Alive” quatro anos após o BOM “Forgotten Days”. A banda, conhecida por suas composições densas e melancólicas, traz um álbum que mescla a tradição do doom metal com uma abordagem inovadora e exploratória, um tanto quanto psicodélica, com a característica combinação de riffs pesados e uma sonoridade “emocional”.
O álbum de apenas 6 músicas se inicia com “Where The Light Fades”, que de início tem uma guitarra psicodélica pique Pink Floyd e com bastante foco no ótimo vocal de Brett Campbell e em sintetizadores. Além disso, uma bateria com pegada típica de doom metal preenche a sonoridade, mantendo o estilo que consolidou a banda.
“Mind Burns Alive”, a faixa-título, começa com riffs típicos do Pallbearer: pesados e “sujos”. Entretanto, no decorrer da música, há uma alternância entre o peso e o foco no vocal, assim como na música anterior, fazendo um contraste bem interessante.
“Signals” demora quase 3 minutos para finalmente sair do lugar e acaba se ofuscando por músicas como a seguinte, “Endless Place”, que tem 10:39 de duração e é majoritariamente composta por riffs mais pesados e tem até um saxofone meio maluco na reta final.
Assim como “Where The Light Fades”, “Daybreak” volta ao estilo mais psicodélico e também demora uns 3 minutos para engrenar e não faz os olhos brilharem, do mesmo modo da mencionada anteriormente “Signals”. Já “With Disease”, de 10:36, encerra o álbum que acaba sendo menos pesado e “sujo” que o anterior “Forgotten Days”, mas, sem dúvida, consolida ainda mais a carreira do grupo.