Marty Friedman – “Drama” (2024)

Marty Friedman - Drama
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Marty Friedman – “Drama” (2024)

Frontiers Music | Shinigami Records
#NeoClassicalMetal

Para fãs de: Steve Vai, Joe Satriani, Megadeth

Texto por Caio Siqueira Iocohama

Nota: 8,0

Marty Friedman, guitarrista da fase clássica da banda Megadeth, lança seu novo álbum “Drama”, 7 anos após o seu último álbum “Wall Of Sound” e contou com o excelente baterista Gregg Bissonette, que já gravou com Joe Satriani, Steve Vai, David Lee Roth no fantástico “Eat’em And Smile” e muitos outros grandes músicos. Assim, já poderia se imaginar que a parceria seria muito interessante.

“Drama” se inicia com “Illumination”, uma belíssima música com acompanhamentos de teclados e violoncelo, que é repleta de solos que torna possível visualizar o músico expressando sua alma através das músicas. “Song From An Eternal Child” segue essa mesma linha, com um pouco mais de participação do piano tocado por Mika Maruki e, assim como a faixa anterior, é muito bonita.

“Thrill City” é com certeza o grande destaque do álbum. Começa com um riff pesado e tem uma pegada mais animada, bem “metalzão”, contrastando um pouco a vibe que se tinha até então. “Dead Of Winter” é a primeira música com vocais e tem a participação de Chris Brooks da banda Like A Storm. Além disso, tem uma melodia legal e combinou bastante o estilo dos vocais com a sonoridade proposta por Marty Friedman.

Já “Mirage” e “A Prayer” fazem uma dobradinha que segue o mesmo estilo: riff “limpo” no começo e a música “cresce” com a entrada da bateria e do piano que faz uma transição sutil para “Acapella”, mas no caso de Marty, é apenas sua guitarra solitária. “2 Rebeldes” encerra o álbum com a participação do vocalista Steven Baquero Vargas e tem um estilo bem “música temática de novela japonesa”, mas em espanhol.

“Drama” demonstra a contínua evolução de Marty Friedman como músico, mesclando técnica impecável com uma rica diversidade de influências. As colaborações com músicos talentosos como Gregg Bissonette acrescentam camadas de profundidade e dinamismo ao álbum. Cada faixa oferece uma nova faceta do talento de Friedman, solidificando sua posição como um dos guitarristas mais inovadores e versáteis do rock e metal

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