Paradise Lost – Carioca Club, São Paulo/SP (01/09/2018)

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Banda Principal: Paradise Lost
Local: Carioca Club Pinheiros, São Paulo/SP
Data: 01/09/2018
Produção: Overload
Texto e vídeo: William Ribas
Fotos: Edi Fortini e Renato Jacob

Há um dia de completar 23 anos da primeira passagem do Paradise Lost no Brasil, no histórico e saudoso festival Philip Monsters Of Rock 1995, a banda desembarcou em São Paulo, para seu segundo show em nossa terra dessa vez promovendo o mais recente álbum “Medusa” (2017).

Credenciamento feito, entrei na casa de show por volta das 18h30 e tive uma enorme surpresa ao olhar pela pista ver ela vazia faltando menos de 40 minutos para o início do show. Onde estava o público??? Será que foram ao show da Tarja (ex-Nightwish)? Acho que não, pois seus ambos estilos não se parecem. Por sorte esta minha pergunta foi respondida em questão de alguns minutos. Como acontece no futebol inglês, onde o público entra nos minutos finais que antecedem as partidas, aqui seguiu-se à esta risca e o melhor de tudo, fizeram BONITO, cantando, pulando, batendo palmas e o principal, fazendo com que o nome da banda ecoasse por muitas vezes por todas vias do bairro de Pinheiros.

Nick Holmes (vocal), Greg Mackintosh (guitarra), Aaron Aedy (guitarrra), Steve Edmondson (baixo) e Waltteri Väyrynen (bateria) adentraram o palco pontualmente as 19h (Sim, foi um show ao estilo matine!) e trouxeram todos os ingredientes que fazem parte da carreira do grupo e que os colocaram como um dos principais nomes mundiais do (Gothic) Metal. A abertura se deu com a obscura e carregada “From The Gallows” trazendo um pouco de hipnose em boa parte da plateia que simplesmente ficou estática sentido todo o peso que a faixa carrega, mas felizmente foi por pouco tempo.

Durante as quase 1h30 de apresentação, tivemos a sorte de ter um set list balanceado, passando por praticamente quase toda a rica discografia da banda. Ou seja, tivemos músicas de álbuns polêmicos, outras de sua fase clássica, tivemos mulheres dançando e marmanjo chorando fazendo com que a cada segundo que se passasse fosse se criando uma atmosfera particular e peculiar, onde “Gothic”, “One Second”, “Erased”, ‘Enchantment” (nessa os fãs fizeram o coro oh..oh..oh cantando o andamento lento e pegajoso de forma soberba), “As I Die’, “Embers Fire” e “No Hope In Sight” fossem o suficiente para sair e pagar outro ingresso devido a sensacional e brilhante sinergia entree banda e fãs.

O final ficou com a emblemática “Say Just Words”. que trouxe o gosto amargo de quero mais com uma gigante maioria se perguntando qual motivo de “The Last Time”, um dos maiores clássicos da banda, não ter sido tocada. Sinceramente não entendi.

Resumo do show: (Mesmo sem “The Last Time”) Impecável, deixando a mais simples certeza de que shows bons como este deveríamos ter um a cada semana e ter, no mínimo, uma média de 3h de duração.

Agradecimentos especiais à produtora Overload e a Assessoria de Imprensa, The Ultimate Music pela parceria, cordialidade e profissionalismo de sempre. Que venham outros muitos mais!

Set List:

From the Gallows
Gothic
One Second
Erased
Enchantment
Requiem
Medusa
An Eternity of Lies
Faith Divides Us – Death Unites Us
Blood and Chaos
As I Die
Beneath Broken Earth
Embers Fire
No Hope in Sight
The Longest Winter
Say Just Words

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