Place Vendome – “Close To The Sun” (2017)

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Place Vendome“Close To The Sun” (2017)
Frontiers Music srl

Nota: 9,0

Tudo que possa levar o nome Michael Kiske deixa uma legião de fãs ansiosos e sempre é sinônimo de qualidade mas aqui o companheiro de projeto, Dennis Ward (Baixo/Guitarra/Vocal) não fica para trás já que tem uma história brilhante com Pink Cream 69 dentre outros projetos. Além de Kiske e Ward, o grupo conta com Uwe Reitenauer (Guitarra), Dirk Bruinenberg (Bateria) e Günter Werno (Teclado).

Os convidados mais que especiais, Gus G (Ozzy Osbourne, Firewind) e Kai Hansen (Gamma Ray, Helloween, Unisonic) abrilhantam ainda mais o que já é brilhante desde o seu começo em 2005.

O início com a faixa título, “Close to the Sun”, traz a banda soando de forma única num Hard Rock pra cima, com refrão marcante e Michael Kiske sensacional como sempre. As seguintes “Welcome To The Edge” e “Hereafter” colocam lado a lado o toque moderno e clássico do estilo, fazendo a junção perfeita de ambos, e por que não dizer, ousando?

O lado mais melódico do álbum chega com “Across The Times”, e junto a isso a primeira aparição de Kai Hansen no solo. Em “Riding The Ghost” temos Kiske partindo de notas mais contidas para mais altas em uma música onde Hansen sola de forma única. Quer coisa melhor?

O lado obscuro do Place Vendome vem com a participação de Gus G, provavelmente a música mais pesada do álbum.

As baladas presentes trazem emoção como de costume. “Strong” é a primeira a aparecer, mostrando um começo calmo e crescendo no decorrer dos minutos com um belo solo de guitarra, já “Breathing” tem uma forte dramatização por parte de Kiske que te deixa hipnotizado por pouco mais de 4 minutos.

Passando mais da metade do disco você percebe que tudo foi muito bem pensado. Ordem das músicas muito bem pensada, bem balanceada, intercalando faixas alegres, cadenciadas e emotivas de forma que não deixa o ouvinte cansado.

O final do quarto álbum chega de forma cativante com “Yesterday Is Gone”, “Helen” e “Distant Skies”, onde cada uma tem o seu caminho transitando entre algo mais pesado, complexo  e cheios de refrões grudentos, mas todas demonstram que a banda acertou a mão.

“Close to the Sun” deixa um saldo muito positivo após o mediano “Thunder In The Distance” (2013), e é nítido que a sonoridade da banda foi revigorada, deixando um pouco escondido o lado AOR.

Ouça sem medo pois a diversão é garantida.

William Ribas

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