Souls Of Rage – “To Conquer” (EP) (2017)

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Souls Of Rage“To Conquer” (EP) (2017)
Independente

Nota: 7,0

Banda tupiniquim, que faz um Heavy Metal vigoroso misturado ao Southern Rock/Metal e ao Groove Metal. Com vocais mais graves e cheios de drives, guitarras pesadas e levadas cheias de “gingado”, criam uma sonoridade cheia de identidade. Apesar das influências relacionadas pela própria banda serem bandas do calibre de Pantera, Black Label Society, Ozzy OsbourneBlack Sabbath, Judas PriestMotörheadMetallica, Ronnie James Dio e Slayer, não se tornaram mera cópia de suas influências.

Gostei bastante da presença marcante do baixo, deixando as músicas mais pesadas e em algumas músicas até “segura” a base da música enquanto as guitarras solam; gostei também das distorções das guitarras, a única coisa que, para meu gosto pessoal, foi mais difícil de apreciar foram as vozes, mas que depois de algumas audições passa a ser uma das características marcantes da banda.

Já mencionei em outra resenha que não sou muito adepto à EPs, singles, maxi-singles e coisas do gênero, e neste temos um bom exemplo do que poderia ter sido, mas não é, o primeiro álbum completo da banda. O EP tem 6 faixas (na versão física, na versão digital há apenas 5, bela jogada por sinal), com mais duas poderiam ter lançado o álbum, me arriscaria a dizer que estas seis bastariam. Agora a banda terá que juntar composições novas, gastar mais tempo em estúdio, ensaios, mixagem, finalizações, desenvolvimento e impressão de encarte e de CD, para finalmente lançar o primeiro álbum da banda.

Para se pensar. Em um país como o nosso! Enfrentando deus e o diabo para juntar dinheiro, com preços exorbitantes de tudo relacionado à música, não me parece ser o ambiente propício para tal desperdício de recursos. Em outras épocas se justificava usar recursos desta forma tentando conseguir um contrato com uma gravadora. Nos dias atuais, vale mais a pena investir o recurso e lançar logo “álbuns”, seja nas plataformas digitais, ou no formato físico.

Destaque para “Insanity” e “Embrace the Darkside”. No final das contas é um bom trabalho, com uma capa muito legal (outra camiseta que vestiria sem vergonha alguma), e que mostra uma banda afiada e em processo de amadurecimento. Gostaria de ouvir novo material da banda em breve.

Ouça o som no link abaixo e tire suas conclusões.

Divirta-se!
Mauro B. Fonseca

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