Timo Tolkki – “Classical Variations and Themes 2: Ultima Thule” (2024)

Timo Tolkki - Classical Variations And Themes 2 Ultima Thule
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Timo Tolkki – “Classical Variations and Themes 2: Ultima Thule” (2024)

Dynamor Records
#NeoClassicalMetal #PowerMetal

Para fãs de: Stratovarius, Timo Tolkki´s Avalon, Sonata Arctica

Texto por Luiz Gustavo Santos

Nota: 7,5

Passados mais de 15 anos desde que deixou o Stratovarius, o lendário guitarrista finlandês Timo Tolkki continua produzindo bastante, seja por meio do Timo Tolkki´s Avalon, seja com lançamentos solo como este. A primeira parte de “Classical Variations” foi seu primeiro disco solo, lançado em 1994.

Pra essa parte 2, lançada 30 anos depois, Timo conta com o apoio de ex parceiros de Stratovarius, como Jens Johanson e Jari Kainulainen, além de Mirko Harkin (ex Sonata Arctica) e do batera Peter Dallerman. O excelente e rodado vocalista Jeff Scott Soto (Trans Siberian Orchestra, Sons of Apollo, ex-Yngwie Malmsteen, entre outros) e a cantora polonesa Agnes Milewski aparecem em participações especiais.

Seria chover no molhado falar aqui da exímia qualidade técnica de Tolkki, de seu feeling nas 6 cordas, ou ainda de sua capacidade enquanto compositor. Transitando entre o Metal Neoclássico e o Power Metal que o consagrou mundialmente, além de trazer umas pitadas étnicas de seu país, o cara apresenta mais um trabalho de alto nível, capaz de cativar os ouvidos de qualquer guitarrista mundo afora.

E é justamente aqui que reside o “porém”. Em discos predominantemente instrumentais, como no caso, muitos guitarristas caem na famosa armadilha do “faz uma base aí que eu vou solar”, tirando um pouco do interesse das músicas para quem não é letrado no instrumento. É o que acontece nas monótonas “Kalevala” e “Isa”, por exemplo. Por outro lado, em faixas como “Ultima Thule” e “Faust” ambas com Soto nos vocais, além da vibrante instrumental “Tolkien´s Tundra”, Timo consegue juntar a excelência técnica com a energia do Power Metal, cativando, aqui sim, todos os tipos de ouvintes.

Ao final das 10 faixas e 44 minutos de play, o resultado é mais positivo que negativo, embora certamente não seja um disco para figurar entre os clássicos da carreira do finlandês.

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