Warshipper – “Past Essentials” (2022)

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Warshipper“Past Essentials” (2022)
Heavy Metal Rock
#DeathMetal, #ThrashMetal, #SpeedMetal, #ExtremeMetal

Para fãs de: Arch Enemy (antigo), Benediction, Sepultura (antigo), Cradle Of Filth, Carcass

 

Nota: 8,0

Os sorocabanos do Warshipper estão na batalha desde 2011, e já possui um séquito de fãs e uma discografia de respeito com três baita álbuns lançados. Sua sonoridade gira em torno do Death Metal, Extreme Metal e fortes inclinações ao Thrash Metal, com muita agressividade e velocidade.

“Past Essentials” é uma edição de luxo em CD duplo contendo os dois primeiros álbuns da banda, “Worshippers Of Doom” (2014) e “Black Sun” (2018), somados a dois singles como extras, “Atheist” e “Respect”, sendo essa última com a participação de Fernanda Lira (ex-Nervosa, atual Crypta). O motivo para esse relançamento é bem simples: ambos encontravam-se esgotados e a gravadora Heavy Metal Rock decidiu relança-los num formato especial, enquanto a banda se prepara para soltar o sucessor do excelente “Barren…”, de 2020.

A primeira parte ficou com o álbum de estreia, “Worshippers Of Doom” que – na minha humilde opinião – é uma ignorância em termos de agressividade! Meu único porém ficou para a timbragem das guitarras com um “q” de Black Metal demais, perdendo aquele peso ‘ogro’ e brutal que o Death Metal sempre impõe. Mas veja bem, é apenas um pequeno o porém que não atrapalha e passa despercebido se você que bater no amiguinho do lado ouvindo uma desgraceira das boas (risos). Meus destaques vão para as cacetadas “And The Darkness Calls”, que me lembrou bastante o Carcass mais atual, a bem Thrash Metal “Theatrical Dissection” com vocais que lembram bastante em certas partes o que Max Cavalera fazia no “Schizophrenia” e “Absence Of Colors – The Obsolete”, onde essa sim temos aquela rifferama “carnuda” em certos momentos.

Na segunda parte temos “Black Sun”, e é aí que o caldo entornou para este quem vos escreve. Produção abafada demais, dando aquela sensação de que nossos ouvidos estão cheios de cera ou nossos fones estão já na hora de trocar. Pois bem, constatado que nenhumas das opções eram verdadeiras, realmente notei que era a produção/mixagem. Talvez seja uma chatice minha mesmo, mas eu gosto de uma timbragem mais clara e cristalina, o que não inviabiliza o trabalho do pessoal aqui, bem longe disso! São músicas mais trabalhadas, abusando de uma quebradeira insana, riffs galopantes e uma técnica ainda mais apurada. Não tão veloz que o álbum anterior, “Black Sun” cumpre muitíssimo o papel de segundo álbum e passa de ano com nota sobrando. Destaco “Cry Of Nowhere” que me lembrou um Amon Amarth mais Thrash Metal em certos pontos, a trilogia “Black Sun”, parte 1, 2 e 3, que são o “creme de la creme” do trabalho, e “Abandonment” que traz um Death Metal mais cadenciado, técnico e ogro como as “classiqueiras” dos anos 90 da Flórida, o soco na cara “Delusions Of Grandeur” lembrando o Arch Enemy do início, quando o peso ainda falava mais alto e a porrada “Respect”, com a já citada Fernanda Lira, que fecha tudo como uma botinada na sua cara!

Se não tem os álbuns lançados na época, eis a sua chance, agora, se os tem, compre esse também por conta as novidades e do excelente trabalho gráfico! Vale cada centavo!

Johnny Z.

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