Alice In Chains – “Rainier Fog” (2018)

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Alice In Chains
 – “Rainier Fog” (2018)

B.M.G Music Management
#Grunge#Sludge#AlternativeMetal

Para fãs de: SoundgardenMetallicaBlack Sabbath

Nota: 10

Desde a volta oficial do Alice In Chains, em 2006 com William DuVall assumindo o posto deixado pelo icônico Laney Staley, a banda havia lançado dois bons álbuns, “Black Gives Away To Blue” e “The Devil Put The Dinosaurs Here”, mas até então carregava a sombra do sucesso meteórico que conquistou nos anos noventa nas costas e parecia faltar exorcizar alguns fantasmas.

O recém lançado “Rainier Fog”, terceiro disco da banda com Willian DuVall e sexto de estúdio da carreira da banda, veio para exorcizar qualquer dúvida que podia pairar sobre a banda com esta nova fase.

Os fãs da banda estavam na seca por um novo trabalho de inéditas da banda após cinco anos do lançamento do último disco em 2013, e um quase hiato desde a última tour da banda. Assim que foi anunciado o lançamento do novo disco no começo de 2018, os caras já mostraram que viria algo grandioso e muito pesado pela frente com o single “The One You Know”, que já vinha fazendo parte dos shows da atual turnê desde a divulgação.

“The One You Know” abre o disco com o seu riff rasgante, quase histérico e absolutamente pesado, mostrando as credenciais de que a banda vem mais pesada que de costume com o novo trabalho, lembrando a sonoridade de “Facelift” e “Dirt”, os dois expoentes dos caras.

Logo de cara também dá para perceber Jerry Cantrell mais “feroz” nos vocais que o habitual e as harmonias dos vocais dobrados com Willian Duvall cada vez mais presentes e entrosadas.

A segunda música, “Rainier Fog” é a faixa título do disco, mais um petardo, um hard rock contagiante com um refrão pegajoso e guitarras potentes do começo ao fim!

Em seguida a caótica, “Red Giant” vem para fechar a trinca avassaladora de abertura do disco, música que poderia facilmente figurar no “Dirt” como um dos clássicos máximos da banda, pois todos os elementos que consagraram o grupo está presente na faixa.

Sem deixar a peteca cair, “Fly” traz uma sonoridade mais cadenciada e melódica, possivelmente, pode ter sido incluída no disco para deixar o ouvinte dar uma respirada, pois “Drone” é mais um arrasa quarteirão do disco! Arrastada, stoner, com riffs que deixariam Tony Iommi orgulhosos e os vocais “fantasmagóricos” da dupla é Cantrell-DuVall são o toque final de mais uma faixa perfeita.

“Deaf Ears Blind Eyes” e “Maybe” seguem a risca a fórmula do disco e são mais duas momentos incríveis que antecedem as previamente divulgadas como singles, “So Far Under” e “Never Fade”, que são igualmente eletrizantes!

“All I Am” tem a missão de encerrar esse disco incrível. A faixa é quase épica, com seus 7m15s te leva por uma viagem belíssima, com letra, atmosfera e instrumental simplesmente impecáveis.Sem dúvida nenhuma, fecha com chave de ouro o álbum.

Resumindo, “Rainier Fog” é deliciosamente agonizante uma volta as origens que mostra que um gigante está mais vivo do que nunca e pronto para levar adiante um estilo no qual muitos já não estão mais aí para seguir essa jornada com eles, mas mas com certeza estarão com o Alice In Chains até o final!

Guilherme Werneck

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