Angelus Apatrida – “Angelus Apatrida” (2021)
Century Media Records | Xaninho Discos | Voice Music Gravadora | Rock Brigade Records
#ThrashMetal, #GrooveMetal, #Crossover, #SpeedMetal, #HeavyMetal
Para fãs de: Pantera, Slayer, Anthrax, Sepultura, DRI, Sacred Reich
Nota: 8,5
Esse é o oitavo álbum dos espanhóis de Albacete que estão crescendo muito em popularidade e, se continuar com a pegada desse disco, tem tudo para se tornarem uma das grandes bandas europeias da atualidade.
Gravado durante a pandemia, esse trabalho já começa com os 2 pés no peito, sem introduções ou dedilhados, com “Indoctrinate”, cuja grande levada e riffs nos remetem instintivamente a “Fucking Hostile”, do Pantera, com destaque para o vocal muito bem feito de Guilhermo Izquierdo, que também toca uma das guitarras. Seguindo temos “Bleed The Crown”, que combina excelentes partes de guitarra com palhetadas para baixo e alternadas da dupla David G. Alvarez e do já citado Guilhermo.
Os sons na sequência continuam entregando tudo que o fã de Thrash Metal espera: velocidade, mudanças de tempo, partes pesadas com groove, duetos de guitarra e muitos solos, como por exemplo em “The Age Of Disinformation” e “Rise To Fall”. A cozinha é muito firme e segura, o trabalho de Victor Valera (bateria) é o destaque em “Childhood’s End”, com viradas rápidas, bumbos bem colocados e uma ótima técnica na condução e hi hats.
Minha favorita é ” We Stand Alone”, puro Thrash Metal anos 80 que te convida para colocar seu colete cheio de patches e bater a cabeça sem parar com o grande refrão! E indo para um outro lado das influências da banda, músicas como “Into The Weil” e “Disposable Liberty”, essas mostram que o baixo de José Izquierdo aparece muito bem com linhas impactantes como só ele, trazendo algo mais groovado e moderno. A mixagem e a masterização foram feitas pelo bem requisitado Zeus, que já trabalhou com Overkill, Rob Zombie e Municipal Waste, deixaram os timbres bem claros e pesados, onde mais uma vez destaco os timbres das guitarras como “cortantes”!!
A capa desenhada por Gyula Havancsák, que também já fez artes para o Destruction, Annihilator entre outros, fecha muito bem o pacote! Ouça alto e curta as palhetadas, riffs e letras que dizem “poucas e boas”, mas que sempre trazem mensagens positivas no final! Muy Bien!!
Maurício Nogueira