Goatsmegma – “Goat Separatist Movement” (2022)
Godz ov War Productions
#DeathMetal, #BlackMetal, #WarMetal, #ExtremeMetal
Para fãs de: Eggs of Gomorrh, Goatpenis, Holocausto War Metal
Nota: 7,5
Conhecida por suas florestas arrebatadoras, saunas de fumaça e invenção de maçapão a Estônia não parece o lugar que daria vida a uma explosão sonora de uma banda de War Metal tingida de lã, balas e máscara de gás pelo nome repugnante de Goatsmegma. Esses bárbaros estonianos acabaram de lançar seu novo álbum “Goat Separatist Movement”, seu segundo álbum e primeiro disco completo em três anos, continuando de onde seu debut “Demonic Goat Smegma Eating Ritual” parou.
Após uma rápida introdução com sons de guerra e outros tipos (melhor você ouvir para saber) “Coprophilic Temptation” explode nos ouvidos. É uma bomba de riffs irregulares e encharcados de agudos, com a bateria tomando conta do som e os vocais com rugidos guturais dignos dos grandes nomes do Death Metal (Chris Barnes manda lembranças). Em “Extermination Of All Life”, os blast beats ganham destaque e a guitarra continua despejando riffs e riffs. É uma faixa feita para bater cabeça e tentar imitar as palavras vomitadas pelo vocalista Wroth Desecrator.
“Sadistically Murdered By Goat Rebels”, é o momento onde a velocidade do Death/Black/ War Metal que a banda realiza acaba tomando forma, apostando na velocidade, nas batidas da bateria e no lado mais extremo cheio de ódio, repleto de alguns dos melhores riffs do álbum. “Enforcing Genocide In Order To Fulfill Lucifer’s Will” é curta, afiada e nojenta e atinge o ponto ideal do gênero de velocidade, testosterona e riffs bárbaros.
“Decapitating The Holy Prisoners” mostra que a banda sabe como fechar um álbum, apresentando uma combinação de bateria rápida e riffs lentos, com uma introdução que vai trazer um sentimento de bem estar antes de te atingir pela maior parte da música, que é extremamente opressiva.
Após reflexão, fica claro que o Goatsmegma não está reinventando a roda, mas o que eles forneceram em “Goat Separatist Movement” é uma injeção perfeitamente útil no gênero War Metal, embora seja apenas um toque menor, principalmente nas ideias. Algumas partes podem soar repetitivas e os não acostumados ao som podem enjoar rápido, contudo em seus 25 minutos a banda apresenta algo que certamente deixarão você com vontade de mais.
Lucas David