Insane Driver – “Silicon Fortress” (2021)

Capa - Insane Driver - Silicon Fortress
Compartilhe

Insane Driver“Silicon Fortress” (2021)
Independente
#HeavyMetal, #Metalcore, #ModernMetal, #PostGrunge

Para fãs de: Iron Maiden, Alter Bridge, Adrenaline Mob, Avenged Sevenfold

Nota: 7,5

O quinteto brasileiro Insane Driver lança seu segundo álbum de estúdio, “Silicon Fortress”, 5 anos após sua estreia com um autointitulado e mantém seu estilo que definem como “uma mistura de Heavy Metal, Metalcore e um pouco de Post Grunge”.  No que toda essa mistura poderia resultar?

Bem, o presente álbum se inicia com uma breve introdução chamada “Back To 1994”, que tem um violão muito bonito que é acompanhando por um teclado aos fundos. Contudo, a primeira música “de fato” é “Faceless Demons” que tem uma boa guitarra que mistura peso com melodia, lembrando um pouco o estilo das músicas do Adrenaline Mob.

Em seguida, tem-se “Keep Away” que é repleta de melodia que é constante em geral nas músicas, assim como na que intitula o álbum que possui um riff muito bom, apesar de ser majoritariamente focada na melodia. Agora, uma música que chega quebrando tudo é “Age Of Lies”, que começa com uma ótima bateria, violenta, guitarra pesada e um baixo que se destaca muito bem, entretanto, todo o peso acaba sendo deixado um pouco de lado com partes demasiadamente melódicas ao meio. Claramente a capacidade vocal do cantor Eder é notável e admirável, apesar de as partes melódicas “quebrarem” o peso da música.

Agora, uma faixa que é absolutamente incontestável que é boa é “Insane Driver”, que nomeia a banda. Riff absurdo, bateria excelente, harmônicos ao estilo Zakk Wylde, vocal perfeito e um refrão nota 10. “Ghosts” e “Invisible Chains” são meio que as “baladinhas” do álbum, muito focadas em melodia, apesar de a última em sua reta final ser bem pesada. Entre elas, tem “Imagined Realities” que lembra o estilo de Avenged Sevenfold pelos riffs e até mesmo pelo vocal. É outra que merece um grande destaque.

Encerrando com “Distant Hearts” que é quase uma terceira “baladinha”, o álbum oscila com grandes riffs, peso e melodia que em alguns momentos acaba sendo demasiada e ofusca, na minha opinião, o brilho do peso do grupo. Porém, meio que essa é a proposta radiofônica e mais acessível da banda, sendo o resultado de uma mistura que dá certo de Heavy Metal, Metalcore e um pouco de Post Grunge. Num mundo que copiar as bandas famosas, sem eira nem beira, sempre é bom se deparar com bandas como o Insane Driver pois trazem todas as influências dos grandes com muita identidade, modernidade e ganho de causa. Os caras são muito bons no que fazem MESMO!

Caio Siqueira Iocohama

Compartilhe
Assuntos

Veja também