Savage Grace – “Sign Of The Cross” (2023)
Massacre Records
#HeavyMetal #SpeedMetal
Para fãs de: Exciter, Raven, Anvil
Texto por Sergiomar Menezes
Nota: 8,5
Como é bom quando a gente é surpreendido com um álbum, o qual você pega como se fosse apenas mais pra ouvir e resenhar, e se depara com uma pérola do metal/speed/tradiconal com força, energia e garra que transbordam pelos ouvidos (sim, faço minhas resenhas usando um fone de ouvido).
E esse é exatamente o caso do “Sign of the Cross” do grupo Savage Grace que voltou à ativa definitivamente em 2020, depois de quase 30 anos parado! E que excelente ideia foi essa de voltar a tocar e gravar! Que disco de Heavy metal, meus amigos! Guitarras em profusão, baixo e bateria marcados e em sintonia e um vocalista que mantém o clima nostálgico do metal dos anos 80 em alta!
E não podia ser diferente, pois na banda estão dois músicos brasileiros do mais alto gabarito: o baixista Fabio carito e o baterista Marcus Dotta, que recentemente acompanharam a turnê brasileira da dupla Ripper Owens e Udo.
No vocal, Gabriel Colón, porto riquenho, enquanto na guitarra, Christian Logue, único remanescente da formação original e que mantém o legado do grupo até os dias de hoje. cabe salientar que este é apenas o terceiro álbum da banda, formada em 1981 (sob o nome MArquis de Sade) e em seguida virando o Savage Grace.
E por mais incrível que pareça, parece que esta formação sempre esteve junta!
Isso fica nítido na excelente faixa de abertura “Barbarians at the Gate”, um power/speed repelto de referências oitentistas em sua composição, mas com uma pegada atual, intensa e com aquele refrão que depois da primeira audição, pode ter certeza de que você não esquecerá mais.
Na mesma linha, “Automoton” vem num ritmo contagiante, seguindo o andamento da próxima “Sign of the Cross”, faixa título que poderia se tornar um clássico dos anos 80 se tivesse sido gravada na época de ouro do Heavy Metal. Já “Rendezvous”, traz uma pegada mais melódica, com uma pequena, quase imperceptível, pegada Hard.
Demais destaques: “Slave of Desire”, bem metalzona, com aquele característico “ÔÔÔÔ”, “Star Crossed Lovers”, speed com referências á bandas como o grande Exciter, e a faixa bônus “Helsinki Nights”.
Um disco surpreendente, cheio de energia e com tudo aquilo que um fã de Heavy metal gosta: guitarra, baixo e bateria e um vocal tipicamente metal. Não tinha como dar errado. E não deu!