Unruly Child – “Can’t Go Home” (2017)

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Unruly Child“Can’t Go Home” (2017)
Frontiers Music srl

Nota: 7,0

E a Frontiers Music srl segue sua saga de prestar um grande serviço aos fãs do Hard Rock/AOR. Desta feita, a empreitada é o sétimo trabalho de estúdio do Unruly Child. Três anos após “Down The Rabbit Hole”, a banda liderada por Marcie Free traz neste álbum, onze faixas que apresentam aquele atmosfera melódica com um pequeno toque de Def Leppard em alguns momentos. M
as, apesar do ótimo instrumental, parece faltar alguma coisa. Marcie continua cantando bem (aliás, desde os tempos do King Kobra, quando ela atendia pelo nome de Mark Free, sua voz era um dos destaques), o guitarrista Bruce Gowdy cria belas melodias e o restante do grupo não compromete. Muito pelo contrário. O problema é que, mesmo sendo o AOR um estilo mais”ameno”, falta um pouco de pegada neste novo trabalho.

O álbum é ruim? Não, longe disso, mas fica um pouco aquém do que o grupo já fez. Se por um lado temos faixas bem interessantes como “Driving Into The Future”, que faz uma aproximação entre o lado mais pop do AOR e as melodias da guitarra, assim como “Get on Top” que tem uma pegada mais Hard, por outro, temos as pouco inspiradas “Four Eleven” e ” See If She Floats”. Outras faixas que merecem destaque são “She Can’t Go Home”, uma balada dona de linhas bem arranjadas, “Point of View”, que possui um certo groove em sua estrutura, o que caiu muito bem no arranjo vocal. E aqui cabe uma curiosidade: Marcie continua cantando como Mark. Quem conhece o passado da vocalista, entenderá o que quero dizer…. Ainda, a faixa “When Love is Here” que possui todas as características que uma boa faixa de Hard/AOR deve ter: melodia, belos vocais e linhas de guitarra que encontram nos teclados seu complemento. E não poderia deixar de citar “Someday Somehow”, onde o Hard predomina, com uma veia mais rocker que na maioria do álbum.

“Can’t Go Home” não é um dos melhores álbuns da carreira do Unruly Child. E acredito que a própria banda tem consciência disso. Mas os fãs da banda tem motivos pra conferir sem medo, pois se não há nada de novo, pelo menos a boa e velha classe nas composições do grupo ainda se mantém.

Só não se sabe até quando…

Sergiomar Menezes

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