Crazy Lixx – “Street Lethal” (2021)
Frontiers Music
#MelodicRock, #HardRock
Para fãs de: Def Leppard, Bon Jovi, Dokken, Ratt
Nota: 9,5
Após verdadeiras pérolas como “New Religion”, “Ruff Justice” e “Forever Wild” o Crazy Lixx lança seu novo álbum, “Street Lethal”, que provavelmente estará entre os melhores da banda.
Confesso que durante as primeiras audições ele não me cativou de modo algum. Mas para tentar ser o mais correto possível, ao escrever a resenha de um álbum, eu o escuto pelo menos umas cinco vezes e parece que finalmente, para mim, o álbum parece ter mostrado ao que veio.
A banda conta com Danny Rexon (vocais), Chrisse Olsson (guitarra), Jens Lundgren (guitarra), Jens Sjöholm (baixo) e Joél Cirera (bateria) que juntos focam no que sabem fazer de melhor. Como disse Rexon: “Musicalmente queríamos prestar homenagem ao som, atitude, talento e groove dos grandes hinos do Hair Metal dos anos 80 e início dos anos 90”. E isso eles conseguiram com sobras!
Produzido magistralmente por Rexon e mixado por Tobias Lindell (H.E.A.T., Europe, Hardcore Superstar) “Street Lethal” carrega a tocha do novo Hard Rock com seus habituais refrões memoráveis, solos imbatíveis, riffs matadores e um senso incrível para melodias absurdas que não caem nas armadilhas do estilo.
Hinos como “Rise Above”, “Anthem For America”, “Caught Between The Rock N’ Roll” e o pop-rock de “Reach Out” mostram que a banda não está para brincadeira em se firmar como um dos expoentes atuais do estilo. Não podiam faltar as homenagens como as Defleppardianas “In The Middle Of Nothing” e “The Power”, a música título com seu quê de Dokken, a Dangerdangeriana “One Life, One Goal”, além de incrível flerte com o Heavy Metal de “Thief In The Night”.
O Crazy Lixx aperfeiçoa, álbum após álbum, sua visão de hard rock melódico e bombástico. Essa atitude gerou um álbum soberbo de uma banda que não se deita nos louros da fama e sempre excede as expectativas.
João Paulo Gomes