Edenbridge – “Dynamind” (2019)
Steamhammer
#SymphonicMetal, #SymphonicPowerMetal
Para fãs de: Visions of Atlantis, Amberian Dawn, Nightwish
Nota: 8,5
O Edenbridge atual é o reflexo de uma das mais produtivas e fascinantes parcerias do Symphonic Metal, entre o guitarrista e tecladista Lanvall e a vocalista Sabine Edelsbacher. Hoje, mais de 20 anos depois de quando tudo começou, os austríacos entregam “Dynamind”, um disco com todas as suas marcas registradas desde que a banda deixou o Power Metal e apostou em um Symphonic Metal calcado nos excelentes timbres tanto de Sabine quanto das guitarras características de Landall.
No começo do disco, o destaque fica com “Live And Let Go”, com uma melodia alegre e o refrão com aquelas camadas de coro que são tradicionais desde os tempos de “The Grand Design” (2007). Escolhida para single, “On The Other Side” traz uma faceta folk inusitada semelhante a bandas como Blackmore´s Night, feita para dançar ao redor de uma fogueira dançando músicas celtas.
No geral, o disco está um pouco abaixo de obras-primas como “Sunrise in Eden” (2000) ou o pesado “My Earth Dream (2008), mas consegue facilmente ganhar o selo de qualidade que o quinteto ostenta. Alguns momentos merecem atenção, como a introdução estilo Nightwish de “All Our Yesterdays” e “What Dreams May Come”, com um riff de guitarra de bastante personalidade, que chama a responsabilidade da música par si. Tal destaque para as seis cordas não costuma ser o modus operandi de bandas do gênero, o que prova o bom gosto de Lanvall.
O Edenbridge é comumente lembrado pelos fãs de Symphonic Metal como banda injustiçada, pois nunca teve o sucesso que merecia. As causas para isso podem ser várias, mas longe de querer trazer essa sombra à tona, “Dynamind” pode ser mais um passo dado no rumo certo para o reconhecimento dessa importante banda.
Gustavo Maiato
