Ex-Trim – “Novum Genus Mali” (2017)
Independente
#NewMetal, #Industrial
Nota: 4,0
O caldo já começa a entornar quando no release a banda se define como “Paranormal New Metal”. Na prática é apenas um grupo de New Metal com zero de inovação somado a uns efeitos especiais com letras sobre estranhos fenômenos.
Poderia até parar a resenha no parágrafo acima, mas como não quero perder a posição que ocupo serei mais explicativo. São 15 faixas que vão te testificar a cada momento que o melhor é ir ouvir o material feito pelas bandas que ajudaram a consolidar o famigerado estilo (“NGM” parece ser uma sobra de “Roots” do Sepultura). A sonoridade é excessivamente digital e vazia, sem alma. O único que realmente tem um destaque maior é o baixista Beta que esbanja técnica com slaps e demais linhas, já o vocalista Omega, caso tivesse um timbre mais grave daria um punch maior nas músicas (quando o mesmo arrisca nas linhas mais melódicas, é pior ainda).
A nota é 4,0 pois foi até a faixa que eu consegui ouvir de boa vontade, além disso foi só empurrando com a barriga mesmo. Voltando ao primeiro parágrafo. Realmente esse é um som “Paranormal”, pois não há ser humano nesse planeta que consiga ouvir o álbum de cabo a rabo e ficar satisfeito.
Só a ponto de curiosidade, o álbum é todo cantado em italiano, o que aumenta a estranheza, mas não serve para desqualifica-lo já que para isso tem o próprio álbum em si (risos).
Márllon Matos