Dimmu Borgir – “Stormblåst” (2005) (Relançamento (2024)

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Dimmu Borgir – “Stormblåst” (2005) (Relançamento (2024)

Nuclear Blast | Shinigami Records
#SymphonicBlackMetal #BlackMetal

Para fãs de: Cradle of Filth, Emperor

Texto por Mauro Antunes

Nota: 9,0

O Dimmu Borgir virou uma das bandas queridinhas dos headbangers dos anos 2000, todos que viveram aquela época sabem disso. Tudo o que a banda fazia naqueles tempos virava ouro, e muitos, nos quais eu me incluo, ficaram eufóricos quando souberam, na ocasião, que a banda regravaria o disco mais inacessível de seu catálogo, o maravilhoso Stormblåst, lançado originalmente em 1996 pela Cacophonous Records, uma pequena gravadora que mantém esse disco nos seus escombros até os dias de hoje, sendo cada vez mais improvável um relançamento à altura de sua relevância.

Após o sucesso estrondoso de Death Cult Armageddon (2003), o lineup da banda era um sexteto que formava uma mini seleção do Black Metal. Os fãs foram pegos de surpresa quando os dois integrantes principais do Dimmu Borgir, Shagrath (vocal) e Silenoz (guitarra), anunciaram a regravação de Stormblåst, porém sem o envolvimento por completo dos demais integrantes, apenas algumas pequenas participações em algumas músicas. Outro ponto importante: o álbum é totalmente cantado em norueguês, assim como o trabalho de estreia, For All Tid (1995).

Stormblåst é um item totalmente à parte e único na discografia dos noruegueses. Há sensíveis diferenças aqui e ali entre as duas versões. A faixa de abertura, “Alt Lys Er Svunnet Hen”, tem uma linda intro de piano na versão original e uma versão mais curta, sem o mesmo brilhantismo, aqui neste lançamento. Outra mudança importante foram duas faixas novas: na versão original, “Sorgens Kammer” é uma sombria faixa instrumental repleta de efeitos e melodias do além, que foi excluída da regravação. Aqui neste relançamento, “Sorgens Kammer – Del II” é uma faixa mais cadenciada e não menos cativante, cujo clipe você pode acompanhar abaixo, além da inédita faixa bônus “Avmaktslave”, que fecha o disco com o lado mais insano e veloz típico do Dimmu Borgir. A faixa-título é um grande destaque do trabalho novo, com a parte instrumental em evidência, que o fará deixar o seu CD player no modo repeat por alguns bons minutos.

Claro que é inevitável a comparação entre ambas as versões. Eu, particularmente, prefiro esta: a produção e a qualidade da gravação são um diferencial, algo que os fãs dos trabalhos então mais recentes do Dimmu já estavam devidamente acostumados e familiarizados. Se você, caro leitor, ouvir ambas as versões e preferir a original, também terá meu respeito, afinal, a atmosfera maquiavélica ali inserida é algo arrepiante e sombrio, muito ajudado pelas melodias macabras do então tecladista Stian. De qualquer forma, que este disco tem que estar em sua prateleira, isso tem! Compre!

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