Lynch Mob – “Babylon” (2023)
Frontiers Music | Shinigami Records
#HardRock
Para fãs de: Dokken, Ratt, Buckcherry, Alter Bridge
Texto por João Paulo Gomes
Nota: 6,5
George Lynch nos apresenta o 8º álbum e a nova encarnação do Lynch Mob que agora conta com Gabriel Colon (vocais), Jaron Guilino (baixo), Jimmy D’Anda (bateria: Bulletboys) e o próprio Lynch nas guitarras.
Depois de um começo animador, com a hipnótica e sombria “Erase” que grita Lynch Mob por toda a sua execução, “Time After Time” que é tão The Cult quanto o próprio, o groove de “Caught Up” e a vanhaleniana “I’m Ready”, o álbum entra no automático, mesmo com vários “easter eggs” espalhados pelas músicas, e a zeppeliana “The Sinner” é a última lufada de ar fresco.
George Lynch ainda mostra o porquê de ser um monstro da guitarra com riffs ardentes e solos matadores (mesmo sem causar o mesmo impacto de outrora e em alguns momentos parecer repetitivo) e Colon segura bem o rojão em seu primeiro trabalho, mas a expectativa criada pelo início promissor não se concretiza até o fim.
Sem deixar de ser um álbum honesto, “Babylon” apesar de não reviver os grandes momentos de Lynch, mostra ainda haver mais do que uma fagulha para (re)ascender este fogo.