Derek Sherinian – “The Phoenix” (2020)

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Derek Sherinian – “The Phoenix” (2020)
Inside Out Music
#ProgressiveMetal#Fusion

Para fãs de: Chick CoreaLiquid Tension Experiment

Nota: 9,0

Diz a lenda que a fênix renasce após a morte e pode carregar pesos extraordinários em suas garras. Inspirado pela lendária ave, “The Phoenix”, marca a volta à vida da carreira solo de Derek Sherinian (Ex-Dream Theater, Sons of Apollo). E se a metáfora ainda permitir, o tecladista carrega um enorme peso em suas garras: Zakk Wylde, Steve Vai, Joe Bonamassa e Kiko Loureiro são alguns dos guitarristas peso-pesado que colaboraram no disco. Fora o peso extra do time de baixistas (Billy Sheehan, Jimmy Johnson, Tony Franklin etc.).

As oito faixas passeiam pelo prog/fusion repleto de tecnicismos, variedade de timbres e atmosferas que ao mesmo tempo soam independentes, mas têm uma aura em comum. Derek conseguiu fazer com que uma dúzia de músicos diferentes soassem coesos de certa forma. Um destaque, porém, é a faixa “Dragonfly” onde a principal estrela é Derek (e seu inseparável companheiro baterista Simon Phillips).

Se a história de Derek com o Brasil vem desde a sua participação no lendário disco “Ritual”, do Shaman, a relação com a terra do samba ganhou outro capítulo com a participação de Kiko Loureiro (Ex-Angra, Megadeth) na faixa “Pesadelo” (em português mesmo). A música fecha o tracklist com timbres mais obscuros de teclado e guitarras pesadas, talvez já influenciadas pelo tempo de Kiko no Megadeth.

“The Phoenix” consegue tirar o melhor de cada convidado, fazendo cada faixa um convite para ser ouvida novamente, buscando analisar a maneira genial que o estadunidense colocou esse ‘dream team’ para trabalhar. Derek é um músico versátil e mostrou que dá para fazer prog sem soar 100% técnico, introduzindo momentos mais suaves e até cantados no disco. Para os fãs de timbragens, compassos estranhos, viradas técnicas e combinações inusitadas de músicos, o oitavo disco de Derek é um prato cheio.

Gustavo Maiato

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