Imago Imperii – “Fate of a King” (2019)

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Imago Imperii “Fate of a King” (2019)
Lion Music
#SymphonicPowerMetal

Para fãs de: Yngwie MalmsteenSavatageBlind Guardian

Nota: 5,0

Três anos após o independente “Legendaria”, o Imago Imperii retorna com “Fate of a King”. Segundo álbum completo dos italianos, “Fate” é o primeiro do contrato recém-assinado com a Lion Music e tem como missão fazer o Symphonic Power Metal de contornos épicos (ou pretensões épicas) do quinteto ser reconhecido fora de casa, por mais em baixa que o gênero esteja em qualquer lugar do mundo que não seja a Europa. Apesar de neste novo trabalho as seis cordas do estreante Luke Fortini — espécie de mini Yngwie Malmsteen, inclusive na timbragem — assumirem a dianteira em solos que desafiam os limites da velocidade e batem na trave no quesito criatividade, quem segue dando as cartas é a dupla Giovanni Esposito (AKA Ivanhoe; teclados) e Fabio Guarnieri (AKA Gwarner; vocais), responsável pela composição e direção artística do projeto.

Por mais frouxas que estejam as porcas desse tormento — ouve-se algo de Savatage aqui, algo do segundo escalão da NWOBHM, sobretudo na voz, acolá —, “Fate” é indiscutível prisioneiro dos clichês que o implacável teste do tempo provou não seduzirem públicos mais exigentes ou amadurecidos. Tal como alguns animes, pode-se dizer que esse tipo de som não passa na prova dos 14 anos. Ainda assim, há momentos dignos de uma parada do orgulho metal, como a faixa-título — que parece emular o Malmsteen dos tempos de “Trilogy” ou “Marching Out” — e a excelente “Marching for Hope”, prejudicada devido à sua posição no repertório de 50 minutos. O risco de passar batida é imenso. Bônus: “Harold Rex” é fortíssima candidata a pior música do metal em 2019. Ouça por sua conta e risco!

Marcelo Vieira

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