Vandenberg – “Sin” (2023)
Mascot Records
#HardRock #ClassicRock
Para fãs de: Whitesnake, Dio, Deep Purple
Texto por João Paulo Gomes
Nota: 7,5
Mantendo praticamente a mesma formação de seu último álbum com Randy Van Der Elsen (baixo: Tank, David Readman, Christian Tolle Project) e Koen Herfst (bateria: Arjen Lucassen’s Supersonic Revolution, Edward Reekers), Adrian Vandenberg (guitarra: Whitesnake, Manic Eden) retorna contando agora com Mats Leven (Swedish Erotica, Candlemass, Yngwie Malmsteen, Treat, Abstrakt Algebra) nos vocais. Bob Marlette (Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Rob Zombie) se mantém à frente da produção.
Se de um lado Vandenberg tem experiência o suficiente na bagagem para saber que soa mais convincente ao passear por mares antes navegados, por outro temos a constante mudança nos vocais (Bert Heerink, Ronnie Romero e Mats Leven) afetando diretamente o som da banda. Então “Sin” pode ser descrito como uma visita àquele lugar familiar, mas com um clima diferente.
E isso pode ser constatado na zeppeliana faixa título, que como disse Vandenberg: “uma minúscula palavra de três letras, mas com um significado muito abrangente”. Sombria e ameaçadora, lembrando muito “Judgement Day” do Whitesnake (não vou nem mencionar o início do videoclipe), ela dá o tom do álbum.
Mas “Sin” não vive apenas do pecado, com o perdão do trocadilho. Existem diversos outros bons momentos como a irresistível “Thunder And Lightning”, a profunda “House Of Fire”, a assustadora “Out Of The Shadows”, o passeio à “Sunset Strip” de “Light it Up”, ou a poderosa “Hit The Ground Running”, para citar algumas.
Musicalmente o álbum não está distante de nada do que já ouvimos antes e isso não é algo ruim. Muito pelo contrário. Na verdade, será um pecado se a banda não receber o reconhecimento que merece.